terça-feira, 27 de outubro de 2009

Cada vez mais nova...


Gravidez. Algo sério, que quando se acaba, começa uma nova história na vida de uma mulher, um homem, de uma criança. Um bebê não é um boneco, como muitas pessoas dizem, mas não é isso que nossas adolescentes estão entendendo, parece que elas acham que um bebê é algo que as tornam mais importantes, e é por isso que grande parte delas querendo ou não, mas têm, estão cada vez mais, tendo bebês precocemente.

Estatísticas mostram que em 2006 jovens de até 20 anos representam 17,6% das grávidas em Porto Alegre -G1-. Mostram também que meninas de 10 a 20 anos respondem a 25% dos partos no país em 2006 -G1-.

Crianças cuidando, amamentando, dando a luz a crianças. O problema é quando elas encaram isso como uma soma de 2+2. Será que quando elas engravidam, elas pensam que terão de renunciar muitas coisas? Elas pensam que terão de trocar fralda, trabalhar para sustentar, saber seus pesos certos para darem remédios, terão de levar ao hospital, amamentar, acompanhar seu desenvolvimento, educar? Será?

Ah mais aconteceu, como muitas delas dizem. Existem tantos métodos contraceptivos, injetável, camisinha, anticoncepcional... Antigamente nessas idades, as crianças brincavam de bonecas, andavam de bicicleta, estudavam. Hoje em dia, elas namoram e cuidam de filhos, elas não se acham muito novas para isso não?

Mas a culpa também não é somente da mulher, afinal, os homens que são os pais. Eles têm uma grande responsabilidade com a criança, todas elas precisam de um pai, o lado paterno é muito importante. Eles têm que pensar antes de fugir, e deixar as mães solteiras cuidando dos filhos do qual ele é o pai. Tem que pagar a pensão alimentícia e mais um monte de coisas que ele tem que fazer para deixar a criança com uma vida, digamos melhor.

Então, antes de ter uma criança, devemos pensar analisar, para depois não nos arrependermos, não porque a criança será um problema, mas porque essa tarefa de ser mãe e pai é difícil. Não podemos simplesmente esquecê-la, ou abortá-la, temos que tomar coragem e assumir essas crianças que não tem culpa de nada.

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