sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Chegou o tempo de mudar né?!

Vamos mudar! \o/
Não, não mudar de casa, nem de cidade (lembrei da tia Débora, kkk')! Mudar de rotina, tirar a poeira de certas coisinhas deixadas para trás, mudar o visual (do blog, quanto ao meu visu, acho que apenas um corte de cabelo normal), mudar!
As vezes mudar é tão bom!
Odeio rotina, aliás, é o que significa o meu nome, Bárbara - Estrangeira, que não tolera rotinas...
Então, vamos começar com coisas novas no blog, novos assuntos, novos vídeos, novos textos... Novotudo!

Espero que gostem...

E ahhh, FELIZ 2011 PARA TODOSS! *-* (Novo ano também ¬¬')

Blog's alheios...

A muiito tempo estou tentando dar uma inovada no meu blog, só que fico sem tempo, sem vontade e sem inspiração! (Oh graande pessoa ocupada sou eu, que só arruma um pouco a casa, tenho alguns compromissos na igreja e ESTOU DE FÉRIAS! \o/) Mas aí, surgiu a grande idéia (da minha irmã) de fazer o "Ih! Cansei"... E ela fez... Por incrível que pareça, A MINHA IRMÃ TEM UM BLOG! Aquela que não tem a menoor paciência para escrever na net, a não ser no twitter e orkut. Mas que legal, amei, e já me deu idéias novas para o meu blogtoo... *-*
Valeu rimã! Te amo!
www.gabivitorio.blogspot.com - Entrem lá! É ferinha!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um contador de histórias...

O nome dele era Seu Jorge, um senhor já com seus 65 anos, engraçado, que gostava de contar histórias para crianças. Morava com a sua mulher, dona Dajuda, senhora simpática e carinhosa, que sempre acompanhava o marido nas tardes e noites com a criançada. Um casal maravilhoso.
Desde pequena o chamava de Meu Jorge, já que ouvia todos dizerem antes do seu nome a palavra "seu", em questão de respeito. E a chamava de tia Judinha. Todos os dias, quando a noite chegava, eu ia para a sua casa junto com as outras crianças do bairro, para ouvir as hilárias histórias do meu Jorge ao som da viola, que o Mariano, seu sobrinho tocava.
Brincava de pião com os meninos e sempre era o nosso juiz nas brincadeiras de pega-pega, queimada, nas corridas de carrinhos de rolimã e também no futebol dos meninos, que contava com a torcida das fofinhas, assim éramos chamadas por eles. E a tia Judinha fazia bonecas de pano para as meninas, no final ela sempre nos servia seus quitutes: biscoitos de nata, bolos de cenoura, sucos de caju e acerola.
O mais engraçado das histórias do meu Jorge eram seus erros de potuguês, devido não ter ido a escola quando criança. Algumas histórias ele pegava de contadores de rimas sertanejos como uma que ele contou de autoria de Raimundo Paraibano que tinha alguns erros que eu já ri muito:
Todu sertaneijo apela
Pra ver rio de inchenti
Ou tirar leiti di vaca
Pra cumer com cruzcruz quenti
Iscutar som di viola
Batendu parmas pra genti.
Ah meu Jorge... Que saudade...
No dia em que ele se foi, a tristeza foi total e abundante!
Naquele triste dia, minha mãe me informou que eu não poderia ir a casa dele naquela noite. Minha pergunta era de indignação querendo saber o motivo. No mesmo instante, bateram em minha porta. Era o Mariano, me avisando que seu tio tinha falecido. Meu desespero foi total. Não suportei vê-lo chorando e dizendo que o meu Jorge, não iria mais contar histórias. Que eu não ia mais ouvir suas gargalhadas das nossas palhaçadas. Não acreditei.
No seu enterro, todas as crianças fizeram uma homenagem, algumas nem conseguiam falar. Não suportamos ver aquela cena. Tia Judinha, chorava muito, tinha que ficar sentada, bebendo líquido toda hora para não passar mal.
Dias se passaram, tia Judinha recebia visitas nossas todos os dias, para não se sentir solitária. Sentíamos muitas saudades. Ela morou naquela casa até o dia em que se foi.
Hoje, sentimos saudades do casal que ficou na nossa memória.
Saudades de suas histórias, das criançadas, das brincadeiras, das bonecas, petiscos.
Hoje em dia, as crianças perdem tempo jogando vídeo-game, mexendo em celulares, computadores, mp qualquer coisa e etc. Não se brinca mais de pular corda, de pega-pega, raramente as crianças fazem isso.
Até que... Esses dias, a minha filha chegou com um folheto de um concurso chamado: Tempos de Escola, era para entrevistar uma pessoa, que contasse a história dela com um professor. Meu Jorge, não era professor, mas me ensinou grandes coisas. Dei uma idéia para a diretora, para que em uma tarde, os pais dos alunos fosse contar histórias da sua infância, que as crianças fizessem desenhos e etc.
Não é que aconteceu? Claro que participei, contando "Um contador de histórias...". Foi uma tarde tão gostosa. Pude até rever uma amiga minha que conviveu comigo nessa época.
É meu Jorge, hoje você não conta histórias, mas as faz.
Saudades véinho...

Bárbara Schwartz Vitório

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O pôr do Sol

Olhei para o céu, estava nublado. Percebi que o sol se esforçava para mostrar seu lindo adeus. Quanto mais ele se pôs, mais dava lugar a nuvens escuras e carregadas. O vento soprava forte, anunciava que a chuva estava a caminho. A luz ameaçou apagar.
Muita gente corria para suas casas. Estavam encolhidas tentando se aquecer, as mulheres seguravam seus cabelos, e as crianças gritavam de medo.
Peguei o jornal. Estava aberto na página de novelas, li o que estava a acontecer em uma delas. Analisei que a televisão hoje em dia está ensinando cada vez mais coisas piores. Adultério, mentira, desobediência, roubo, drogas, suicídio... Terrores. Onde o mundo está parando?
Alguém bateu palmas, esperava que uma pessoa estivesse em casa. Atendi, é uma mulher com uma criança no colo ensangüentada e encharcada, dizia que ela caiu ao correr da chuva sem sucesso. Pedi para que elas entrassem, chamei a minha mulher, que pegou a sua maleta de primeiros socorros e limpou a perna da criança, retirando todo o sangue, e lhe ofereceu um chocolate quente.
Procurou roupas secas, toalhas e deu para a mulher, que recolheu da bolsa um vestido rosa para a criança, que devia ter uns quatro anos.
Minha esposa lhes ofereceu um banho quente. E perguntou onde elas moravam. Ficava a dez quarteirões daqui, nosso carro estava no conserto, não podíamos levá-las em casa e nem deixá-las ir na chuva.
Não me importei ao perceber a bondade de minha companheira ao falar-lhes para dormir aqui. Aliás, mulheres desconfiam muito de gente estranha em sua casa.
Depois que todos já estavam acomodados, fomos jantar, percebi a educação da menina ao se sentar, e esperar todos começarem a comer, e comia educadamente, quieta, em seu lugar. Agradeceu, disse que estava muito gostoso, pediu licença e saiu da mesa para lavar a mão e escovar os dentes. Muito bonito para crianças de sua idade.
Após terminarmos, fomos assistir televisão, a menininha sentou quietinha e ao chegar perto dela, ela me perguntou se eu queria sentar naquele lugar. Disse que não era necessário, e olhei para aqueles pequenos olhinhos brilhantes que me encaravam como uma súplica por ajuda. Ainda não entendia o porque.
Fomos dormir, a menininha veio até a minha esposa e eu, e nos deu um pequeno beijo, meigo e simples, mas marcante em minha memória. Lembrei do jornal, percebi que mesmo que tudo possa ensinar o mal, ainda existiam pessoas que não se deixavam ser influenciadas pelos outros.
No outro dia peguei o meu carro no mecânico, e fui levá-las em casa com a minha mulher. Elas moravam em uma casinha pobre, não era pintada e parecia bem apertada.
Perguntei no ouvido da menina se elas moravam sozinhas. Ela me respondeu que não. Disse ainda que morava com um padrasto. Algo tinha me chamado atenção. Em seu pescoço haviam marcas que ela tentava esconder com o cabelo. Perguntei o que era e ela teve a triste idéia de mentir, dizendo que ela tinha caído de bicicleta. Mas logo percebi que não era verdade. Falei com a mãe dela, parecia ter apanhado, sua mãe nos confidenciou que seu marido tinha batido na criança porque ele estava bêbado. Lembrei do seu olhar de socorro da noite passada.
No mesmo momento, direcionei o carro para ir a polícia, ela disse que tinha acabado de ir quando chegou em minha casa. Ela não tinha emprego, e por isso não se separava dele.
As levei para a minha casa. Cuidamos e acolhemos elas.
Hoje, depois de três anos, Annie está crescida e se recupera psicologicamente, ela e sua mãe Betânia moram em minha casa comigo e com a minha esposa. Estamos construindo sua casa. Ela está trabalhando, Annie estudando e todos nós felizes, nos tornamos uma família.
Olho para o céu, o sol está mais uma vez dizendo o seu adeus. Lembrei de um ditado que diz que o sol brilha para todos. Percebo que apesar de brilhar, uma hora ele se põe e diz adeus, mas graças a Deus que mais um dia começa e ele mais uma vez traz o seu lindo raio de luz.

"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Sl 30:5.

Bárbara Schwartz Vitório...

domingo, 13 de junho de 2010

Trabalho de escola - Vídeo, Capitalismo

Trabalho de escola - Vídeo, Marte

EcoBarra

No dia 02 de junho, antecipando a comemoração do dia do Meio Ambiente, a prefeitura de Conceição da Barra, promoveu um evento no ginásio de esportes da cidade, com apresentações dos alunos de várias escolas, com homenagens a alunos que juntamente com professores, fizeram uma maquete, mostrando a finalização do projeto Orla, os alunos que cursam a 8ª série, participaram disso com garra (claro que estou no meio deles, kkk), e o projeto foi realizado com sucesso.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eu querooo!!!

Eu quero mais do Senhor
Sentir tua presença e seu poder
Deitar em teu colo
E agradecer
Por que Ele mandou seu filho
Para morrer numa cruz por mim
Sofreu, morreu e ressuscitou
E a dor que Ele sentiu, Ele nem ligou
É isso que eu quero
É disso que eu estou afim
Não quero drogas, não quero glória
Quero aquele que sempre olha para mim
Um olhar de compaixão e amor
Um olhar que muda a nossa história
E nos dá uma vida nova
É Ele que eu quero
Aquele que pagou o preço para me dar salvação
Que estende a sua mão
Para me ajudar a levantar
Eu quero o LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ,
RAIZ DE DAVI,
DEUS FORTE,
PRÍNCIPE DA PAZ,
PAI DA ETERNINADE,
REI DOS REIS,
SENHOR DOS SENHORES,
Aquele que me ama
Aquele a quem eu quero adorar para sempre
É ELE, É ELE, É ELE!!!

Trabalho de escola - Frase para Páscoa

A professora de Educação Artística pediu para fazermos frases sobre a páscoa, porque a melhor iria ser colocada no mural da escola. Então, a minha foi escolhida...
"Que nesta páscoa possamos agradecer ao que morreu e ressuscitou e que por meio da sua dor nos trouxe alegria."

Trabalho de escola - Reportagem

Todos contra a dengue

Alunos da escola Mário Vello Silvares apresentam teatros, cartazes, murais, danças, para a conscientização sobre a dengue.

A escola Mário Vello deu um show de conscientização nesta quarta-feira, 24, com a apresentação de danças, paródias, teatros, murais, palestras, cartazes, e etc. relacionados à dengue. Com a presença de representantes da Secretaria de Saúde, os alunos aprenderam a como se prevenir da doença que vêm atacando vários moradores de Conceição da Barra, principalmente os que moram em Braço do Rio e São Jorge.

Os alunos se divertiram ao serem estimulados a gritar “Todos contra a dengue, todos contra a dengue!” em sinal de protesto.

“Isso é importante porque os números de casos apresentados no projeto em 2007, 2008 e 2009 foram altíssimos, portanto, esperamos que isso mude, por meio da conscientização da população.”, diz uma aluna da 8ª série.

Com isso esperamos que este ano a dengue seja não uma preocupação, mas algo sob controle em nossa cidade.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É na escola...

Quem nunca se perguntou “Porque que nós não nascemos sabendo?” ou “Porque que eu tenho que vir a escola?” e mais um monte de perguntas, ou, melhor dizendo, reclamações sobre a escola.

Mas, se pararmos para pensar, a escola está, querendo ou não, sempre presente na nossa vida... Imagina, você paga um mico na rua, depois você logo pensa “Ai meu Deus, amanhã todo mundo vai me caçoar na escola”, mesmo que seja algo ruim, você logo pensa na escola. É na escola que conhecemos pessoas nas quais conviveremos a vida toda. Há pessoas que estudaram desde o ensino fundamental, até a faculdade juntas. Tem pessoas que se conheceram na escola e depois de um tempo se separaram, mas mesmo assim se tornam amigos para a vida toda.

Pense, é na escola que aprendemos que DEFENESTRAÇÃO, vem do francês DEFENESTRATION, que significa que é o ato de atirar algo ou alguém pela janela. É na escola que conhecemos grandes professores que às vezes não merece o pouco que recebe por estar ali, nos ajudando, nos ensinando com paciência, respondendo as nossas perguntas imbecis, que nos ensinam coisas que não entram no currículo, mas que entram na nossa vida e nos mostra um novo mundo.

É na escola que aprendemos a conviver uns com os outros, mesmo que seja muito duro, mas acabamos gostando. É na escola que aprendemos a respeitar as opiniões. É na escola que muitas vezes conhecemos o nosso primeiro amor. É ali, naquele cantinho, que aprendemos que para vencermos na vida, é necessário você passar por lutas. Que aprendemos a preservar o meio ambiente, mesmo que aquele que nos ensina, não preserve... Que fazemos todos os anos máscaras de carnaval, que criamos opiniões sobre algumas coisas, que aprendemos a olhar as coisas por trás da história.

É na escola...

É da escola que eu vou sentir saudades...

É ali que eu vou querer estar em muitas épocas da vida...

É dali que eu vou ter que me despedir, guardando muitas lembranças boas, e ruins...

É dali que sai muitas lágrimas dos meus olhos, e também é ali, que quando o choro, sempre aparece alguém para perguntar, mesmo estando bravo comigo “O que você tem? Porque você está chorando? Posso te ajudar?”

É ali que cantamos o Hino Nacional, e respeitamos o nosso Brasil. Que mesmo não percebendo, estamos aumentando o seu IDH...

É ali que vemos muita gente ser derrotado pela preguiça, pela falta de vontade, mas é na escola que vemos muita gente sonhar com o seu melhor, sonhar sem tirar os pés do chão, e vemos esses sonhos se realizarem...

Normalmente é ali, que a sua cabeça muda, que mesmo o mundo estando acabado, você sente o prazer em estar ali, se sente acolhida, sente um bem-estar...

É lá que concordamos e discordamos de muita gente, mas que conseguimos conviver com isso, sem brigas, discussões, ás vezes até acontece, mas não é sempre... E é ali, na escola que a nossa vida acaba se tornando melhor. Que tropeçamos, mas que sempre tem alguém para nos ajudar. É ali, que contamos histórias, e que fazemos história, aprendemos, discutimos, conhecemos, conversamos, que conhecemos professores rudes, legais, chatos, brincalhões, que encontramos diretores, que sentem amor pelo que faz. Que percebemos gente que está ali obrigado, que tem que suportar... Tem uns que nem suportam... Tem aqueles, que preferem estar ali a própria casa...

É ali... Na escola... Que de tudo rola... Que queremos sempre estar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Minha paisagem...


Hoje minha irmã e minha priminha linda, saíram 6:00h da manhã para tirar fotos do nascer do sol...
Quando dei uma olhada nas fotos, vi uma perfeita...
Nem acreditei que era da minha cidade, que todos dizem ser uma roça... Apesar de ser maravilhosa pra mim...
Eu a amo, pois foi aqui que conheci pessoas muito especiais, que aprendi muitas coisas, que fiz muitas amizades, que conheci verdadeiramente à Deus...
Então, quando eu ouvir alguém dizer que a minha cidade é uma roça, eu vou dizer que estou muito feliz de morar nela. E que se quiser vir morar na "roça", que fique à vontade, porque reclamar reclama, mas na hora de vir passar as férias, ir à praia, muitos querem...
Eu amo a minha cidade, e não a troco por muitas desse mundo...