sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Chegou o tempo de mudar né?!
Não, não mudar de casa, nem de cidade (lembrei da tia Débora, kkk')! Mudar de rotina, tirar a poeira de certas coisinhas deixadas para trás, mudar o visual (do blog, quanto ao meu visu, acho que apenas um corte de cabelo normal), mudar!
As vezes mudar é tão bom!
Odeio rotina, aliás, é o que significa o meu nome, Bárbara - Estrangeira, que não tolera rotinas...
Então, vamos começar com coisas novas no blog, novos assuntos, novos vídeos, novos textos... Novotudo!
Espero que gostem...
E ahhh, FELIZ 2011 PARA TODOSS! *-* (Novo ano também ¬¬')
Blog's alheios...
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Um contador de histórias...
Desde pequena o chamava de Meu Jorge, já que ouvia todos dizerem antes do seu nome a palavra "seu", em questão de respeito. E a chamava de tia Judinha. Todos os dias, quando a noite chegava, eu ia para a sua casa junto com as outras crianças do bairro, para ouvir as hilárias histórias do meu Jorge ao som da viola, que o Mariano, seu sobrinho tocava.
Brincava de pião com os meninos e sempre era o nosso juiz nas brincadeiras de pega-pega, queimada, nas corridas de carrinhos de rolimã e também no futebol dos meninos, que contava com a torcida das fofinhas, assim éramos chamadas por eles. E a tia Judinha fazia bonecas de pano para as meninas, no final ela sempre nos servia seus quitutes: biscoitos de nata, bolos de cenoura, sucos de caju e acerola.
O mais engraçado das histórias do meu Jorge eram seus erros de potuguês, devido não ter ido a escola quando criança. Algumas histórias ele pegava de contadores de rimas sertanejos como uma que ele contou de autoria de Raimundo Paraibano que tinha alguns erros que eu já ri muito:
Todu sertaneijo apela
Pra ver rio de inchenti
Ou tirar leiti di vaca
Pra cumer com cruzcruz quenti
Iscutar som di viola
Batendu parmas pra genti.
Ah meu Jorge... Que saudade...
No dia em que ele se foi, a tristeza foi total e abundante!
Naquele triste dia, minha mãe me informou que eu não poderia ir a casa dele naquela noite. Minha pergunta era de indignação querendo saber o motivo. No mesmo instante, bateram em minha porta. Era o Mariano, me avisando que seu tio tinha falecido. Meu desespero foi total. Não suportei vê-lo chorando e dizendo que o meu Jorge, não iria mais contar histórias. Que eu não ia mais ouvir suas gargalhadas das nossas palhaçadas. Não acreditei.
No seu enterro, todas as crianças fizeram uma homenagem, algumas nem conseguiam falar. Não suportamos ver aquela cena. Tia Judinha, chorava muito, tinha que ficar sentada, bebendo líquido toda hora para não passar mal.
Dias se passaram, tia Judinha recebia visitas nossas todos os dias, para não se sentir solitária. Sentíamos muitas saudades. Ela morou naquela casa até o dia em que se foi.
Hoje, sentimos saudades do casal que ficou na nossa memória.
Saudades de suas histórias, das criançadas, das brincadeiras, das bonecas, petiscos.
Hoje em dia, as crianças perdem tempo jogando vídeo-game, mexendo em celulares, computadores, mp qualquer coisa e etc. Não se brinca mais de pular corda, de pega-pega, raramente as crianças fazem isso.
Até que... Esses dias, a minha filha chegou com um folheto de um concurso chamado: Tempos de Escola, era para entrevistar uma pessoa, que contasse a história dela com um professor. Meu Jorge, não era professor, mas me ensinou grandes coisas. Dei uma idéia para a diretora, para que em uma tarde, os pais dos alunos fosse contar histórias da sua infância, que as crianças fizessem desenhos e etc.
Não é que aconteceu? Claro que participei, contando "Um contador de histórias...". Foi uma tarde tão gostosa. Pude até rever uma amiga minha que conviveu comigo nessa época.
É meu Jorge, hoje você não conta histórias, mas as faz.
Saudades véinho...
Bárbara Schwartz Vitório
sexta-feira, 30 de julho de 2010
O pôr do Sol
domingo, 13 de junho de 2010
EcoBarra
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Eu querooo!!!
Trabalho de escola - Frase para Páscoa
Trabalho de escola - Reportagem
Todos contra a dengue
Alunos da escola Mário Vello Silvares apresentam teatros, cartazes, murais, danças, para a conscientização sobre a dengue.
A escola Mário Vello deu um show de conscientização nesta quarta-feira, 24, com a apresentação de danças, paródias, teatros, murais, palestras, cartazes, e etc. relacionados à dengue. Com a presença de representantes da Secretaria de Saúde, os alunos aprenderam a como se prevenir da doença que vêm atacando vários moradores de Conceição da Barra, principalmente os que moram em Braço do Rio e São Jorge.
Os alunos se divertiram ao serem estimulados a gritar “Todos contra a dengue, todos contra a dengue!” em sinal de protesto.
“Isso é importante porque os números de casos apresentados no projeto em 2007, 2008 e 2009 foram altíssimos, portanto, esperamos que isso mude, por meio da conscientização da população.”, diz uma aluna da 8ª série.
Com isso esperamos que este ano a dengue seja não uma preocupação, mas algo sob controle em nossa cidade.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
É na escola...
Quem nunca se perguntou “Porque que nós não nascemos sabendo?” ou “Porque que eu tenho que vir a escola?” e mais um monte de perguntas, ou, melhor dizendo, reclamações sobre a escola.
Mas, se pararmos para pensar, a escola está, querendo ou não, sempre presente na nossa vida... Imagina, você paga um mico na rua, depois você logo pensa “Ai meu Deus, amanhã todo mundo vai me caçoar na escola”, mesmo que seja algo ruim, você logo pensa na escola. É na escola que conhecemos pessoas nas quais conviveremos a vida toda. Há pessoas que estudaram desde o ensino fundamental, até a faculdade juntas. Tem pessoas que se conheceram na escola e depois de um tempo se separaram, mas mesmo assim se tornam amigos para a vida toda.
Pense, é na escola que aprendemos que DEFENESTRAÇÃO, vem do francês DEFENESTRATION, que significa que é o ato de atirar algo ou alguém pela janela. É na escola que conhecemos grandes professores que às vezes não merece o pouco que recebe por estar ali, nos ajudando, nos ensinando com paciência, respondendo as nossas perguntas imbecis, que nos ensinam coisas que não entram no currículo, mas que entram na nossa vida e nos mostra um novo mundo.
É na escola que aprendemos a conviver uns com os outros, mesmo que seja muito duro, mas acabamos gostando. É na escola que aprendemos a respeitar as opiniões. É na escola que muitas vezes conhecemos o nosso primeiro amor. É ali, naquele cantinho, que aprendemos que para vencermos na vida, é necessário você passar por lutas. Que aprendemos a preservar o meio ambiente, mesmo que aquele que nos ensina, não preserve... Que fazemos todos os anos máscaras de carnaval, que criamos opiniões sobre algumas coisas, que aprendemos a olhar as coisas por trás da história.
É na escola...
É da escola que eu vou sentir saudades...
É ali que eu vou querer estar em muitas épocas da vida...
É dali que eu vou ter que me despedir, guardando muitas lembranças boas, e ruins...
É dali que sai muitas lágrimas dos meus olhos, e também é ali, que quando o choro, sempre aparece alguém para perguntar, mesmo estando bravo comigo “O que você tem? Porque você está chorando? Posso te ajudar?”
É ali que cantamos o Hino Nacional, e respeitamos o nosso Brasil. Que mesmo não percebendo, estamos aumentando o seu IDH...
É ali que vemos muita gente ser derrotado pela preguiça, pela falta de vontade, mas é na escola que vemos muita gente sonhar com o seu melhor, sonhar sem tirar os pés do chão, e vemos esses sonhos se realizarem...
Normalmente é ali, que a sua cabeça muda, que mesmo o mundo estando acabado, você sente o prazer em estar ali, se sente acolhida, sente um bem-estar...
É lá que concordamos e discordamos de muita gente, mas que conseguimos conviver com isso, sem brigas, discussões, ás vezes até acontece, mas não é sempre... E é ali, na escola que a nossa vida acaba se tornando melhor. Que tropeçamos, mas que sempre tem alguém para nos ajudar. É ali, que contamos histórias, e que fazemos história, aprendemos, discutimos, conhecemos, conversamos, que conhecemos professores rudes, legais, chatos, brincalhões, que encontramos diretores, que sentem amor pelo que faz. Que percebemos gente que está ali obrigado, que tem que suportar... Tem uns que nem suportam... Tem aqueles, que preferem estar ali a própria casa...
É ali... Na escola... Que de tudo rola... Que queremos sempre estar.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Minha paisagem...
Hoje minha irmã e minha priminha linda, saíram 6:00h da manhã para tirar fotos do nascer do sol...